Outono, inverno
O jardim esta seco
As árvores despidas
Suspiram liberdade
Iluminam as almas
Perdidas, esquecidas
Ventos silenciosos
Ardem nos corpos nus
Anjos de luz
Onde a morte não afaga-nos
Abafa-nos a nossa identidade
Sem a diferença
O sangue não circula
Chama-te, sente-te
Chora, fecha-se, deseja-te
Implora-te por breves momentos
Os olhos aprendem a ver sem julgar
Não há vida sem morte
Não há criação sem poesia
Fiz uma porta da minha casa
Virada para o jardim dos sonhos
Vivi e vivo dentro dele
E vi as rosas a florir
Quimera de esperança, nua e penitente !
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!