APAGO O MEU NOME
Nesta manhã cinzenta e fria
Cai a neblina e chuva miudinha
Sob este manto verde de encanto
Que me causam tanto espanto
Pudesse eu ver as estrelas a dormir
Os meus olhos brilhariam
E os meus sonhos seriam dia
As minhas noites luminosas
O silêncio que amanhece
Ouve-se o canto dos pássaros
Sinto-me perdida de mim
Sem eira nem beira
E tremendamente só
Escrevi o meu nome na praia
As ondas do mar
Apagaram o meu nome
Levaram-no embora
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Lindo demais poetisa!
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